quinta-feira, 27 de agosto de 2009

hoje senti medo e adrenalina nos seus bons sentidos da palavras porque sim, sou uma cagada de primeira e até os miúdos se riem com as minhas caretas e berros de desespero! xD gostava mesmo era de não viver com o lado "mau" do medo. aquele que nos faz devanear milhares de ideias sem senso tentando inutilmente chegar a alguma conclusão para entender i o porquê de ter medo de perder algo ou alguém. just.

domingo, 23 de agosto de 2009

Cafés Nicola IV

Um dia, quando se poder mandar no coração, quero casar com o Tony e ter uma Maria Catarina, Maria do Rosário e um Sebastião!
(A-DO-REM noites bem passadas com amigos de verdade*)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Há quem diga ser o melhor amigo de qualquer estudante... E NÓS CONCORDAMOS! =P
distância s. f. 1. Intervalo entre dois pontos, dois lugares, dois objectos! 2. Afastamento. 3. Grande diferença; desproporção; longitude. 4. Espaço de tempo que medeia entre dois factos, duas ocasiões ou épocas. ________________________________________________________ Ultimamente aprendi a utilizar o dicionário para ter a certeza dos significados das palavras e entender as entre-linhas delas, e é curioso como cada vez mais as tomo como minhas e como certas quando as penso. já não saem só da boca pra fora, cabem mesmo no que penso, sinto e passo. Curioso pra mim foi passar esta palavra pela minha cabeça e entender os inúmeros sentidos que tem agora na minha vida. Existem distâncias proporcionadas. Para uns podem ser necessárias, para outros, não entendem ainda o sentido para elas. Há também distâncias inesperadas. Estas distâncias em que não entendemos bem o quanto nos estamos a afastar, não percebemos o quanto estar próximo nos faz falta e só depois de estarmos bem longe entendemos que na verdade era no mesmo sítio que deviamos ter ficado. Mas ainda podemos falar das distâncias que vão com o vento... distância que se formou com um vendaval, que quando amainou não soubemos controlar e regressar e que o vento acabou por aumentar sem entender muito bem o porquê quando tudo poderia já estar cuidado. Vivo nestas três distâncias. De todas elas, tenho saudades do que está longe, do que me afastei ou ao que fui obrigada, e da igualdade/ cumplicidade que já não sinto. E isso dói.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Embaraço s. m. 1. Dificuldade; estorvo, obstáculo. 2. Perturbação de espírito. 3. Hesitação.

Chuva de estrelas

às vezes gostava mesmo de ter o céu no tecto do meu quarto ou então transportar a minha cama para a rua em dias de céu estrelado como ontem. à medida que íamos acumulando paciência para assistir à chuva de estrelas que pairava no ar, fui-me entregando áquele silêncio que só era interrompido por palavras de ajuda mútua e de partilhas sinceras. foi mais do que um serão bem passado. foi sobretudo uma noite em que me fui sentindo por dentro, assim muito ao de leve. não regredi nem cresci, apenas acho que me dei espaço no coração. as estrelas foram caindo, despertando das nossas bocas admirações atónitas e felizes de quem estava especialmente a gostar daquele espectáculo por toda a conjuntura. houve quem tivesse pedido desejos, houve também quem não o tivesse feito, apenas se vislumbrasse com aquele rasgo de luz que passava e o brilho que deixava arrastar por segundos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

é assim Ana, ou deixas de me mostrar estas coisas ou vou passar a vida a fazer copy/ paste do teu blog! =P

reaprender - v. tr. aprender novamente... gostava de pensar neste verbo pura e simplesmente quando somos ainda miúdos e quando, em regresso às aulas, existem matérias que temos de reaprender novamente para seguir com mais um ano de aprendizagem que aí vem... gostava de verdade. na verdade, hoje, esse verbo é muito mais que isso pelas piores razões. passado muito tempo, hoje é dos primeiros dias em que estou a tentar reaprender qualquer coisa, nem que seja simplesmente a pensar e iniciar a "fase do puxar cordelinhos"... não sei se já sentiram a vossa alma fora de vós... sentirem que não são vós próprios porque na realidade, algo vos impede mas que não sabemos o que é. talvez eu até saiba o que me prende. eu sei que sei. é a preguiça, a tibieza... 1. Qualidade do que é tíbio. 2. Fig. Frouxidão, fraqueza. 3. Falta de fervor. 4. Frieza. 5. Falta de zelo. tenho a noção que estou consumida por tudo isto. não há nenhum significado desta nova palavra que não esteja encaixado em mim nestes últimos meses. deixei arrastar algo que não devia e agora, toma dimensões abismais que me conduziram simplesmente a não saber o que fazer. deixei de saber estar com Deus. não tenho conseguido rezar porque simplesmente não sei como o fazer. sinto-me péssima por saber que está Alguém comigo a tempo inteiro e eu não tenho feito rigorosamente nada para estar com Ele. e na verdade até me sinto a marimbar para isso... não há nada que tenha feito para contrariar isso... perdi hábitos, perdi rotinas, coisas boas que me permitiam ser "feliz" sem estar na merda como ultimamente acho que tem sido a minha vida. e a culpa é única e exclusivamente minha. como consequência disto, tenho perdido qualidades... ou pelo menos eu acho que eram. a noção mais perfeita nisso está na escrita (não tenho escrito) e na forma como me relaciono com os outros. tive necessidade de me afastar dos que me são mais próximos porque me sentia cansada, mas sobretudo noto essa frieza dentro de mim. como se tivesse congelado o coração, o arrancado do peito e posto numa prateleira para o resolver quando me desse na real gana. continuo impávida, sem reacção... será que alguém me dá ali um toquezinho e me guia para o caminho que sei que quero? esse caminhar implica caminhar, errar, perder tempo, sofrer também. mas é o caminho em que estou com Ele. é o caminho que quero escolher. não me quero simplesmente guiar pela corrente. sei que preciso de ajuda, tenho necessidade de reaprender, mas preciso de algo mais do que este ímpeto que tenho no coração e que por agora não tem tido influência alguma nas minhas decisões. até nisto me noto mais fria... se outrora já pensava muito com a cabeça, agora não me deixo levar por completo. entristece-me. terei perdido eu a confiança ou nem sequer chegado a ganhá-la?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Vocês não sabem...

Com a morte de Raúl Solnado, esse grande vulto da arte em Portugal, foi hoje feita uma homenagem muito tocante no "Você na TV".
Curioso que senti saudades da minha arte, a ginástica. Sim, pq no fundo tb fui (ou ainda continuo a ser) artista, ginasta...
E a relação entre mim e Raúl Solnado viu-se numa frase que passou durante a homenagem:
- "Vocês não sabem o que se sente quando nos enclinamos para receber os aplausos de uma plateia..."
Para qualquer pessoa que demonstre a sua arte, a melhor recompensa de elas todas, resume-se a isso: aplausos.
Receber de uma plateia aquele som estridente que nos faz tremer a espinha e nos dá um reconhecimento de um trabalho bem realizado.
Era assim que gostava de terminar os esquemas; chegar ao fim daqueles 8/9 minutos e sentir o público ainda em euforia pelo que viram instantes antes... sentir que gostaram graças ao esforço e entrega de todo um grupo. Para quem recebe essas palmas e essa euforia visível nos olhos, mesmo que à distância, é uma sensação inexplicável, é qualquer coisa que me transcende.
arrepio-me a escrever estas linhas e a recordar várias plateias das quais recebi um carinho imenso. muitas delas conseguiram mesmo arrancar-me lágrimas. Tenho saudades. muitas.
ficam as recordações, aquelas que alimentam esta minha paixão pelo praticável e por um desporto que não adormecerá em mim.