quarta-feira, 24 de junho de 2009

A-DO-REM estar de férias até 7 de Julho.... perceber que se tiver de chorar, rir e gritar será apenas nesse dia... é um refúgio.. sim. tudo bem. pode não ser a melhor das escapatórias... pra mim, vale.

domingo, 21 de junho de 2009

Vou dar sequência na minha vida

qualquer dia destes caso contigo Seu Jorge... Sabes umas coisa =)

E já estamos quase no fim...

e esta música é mesmo ao que a malta anseia na sua plenitude depois de Terça-Feira:

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Português está a entupir-me as veias

Amanhã por esta hora já estarei despachada deste primeiro suplício... mas caramba o que me tem sugado e desalentado hoje esta disciplina... Divago nas matérias e reconheço-me ou não nelas... Fernando Pessoa refugia-se na nostalgia do bem perdido... recorre à infância, aos sonhos, à noite e à música pra fugir aos desaforos da sua vida e pra correr pra não perceber o absurdo da existência. Eu sou como ele... mas onde andam essas lembranças hoje? Na verdade não acredito que seja um absurdo viver e existir. Eu tenho um propósito em cá andar... Gostava muito de hoje ser Alberto Caeiro... Sensacionista efémero que só vive do que vê. Pensar não é com ele.... e se isso não lhe rouba metade das chatices... o nosso problema é pensar... nos prós, nos contras, no que vem, no que foi... O Reis apesar de me dar muito, mas mesmo muito cocó tem uma realidade epicurista que me fascina... procura viver o que pode mediante as capacidades que tem... tenta chegar ao fundo da questão pra descobrir o fundo e rasgar com os medos dele... o lado estoicista não me interessa mas hoje era confortável... esperar que o destino faça o que tem a fazer e pronto. (não sou menina de ficar de braços cruzados...daí o meu baralhamento todo hoje =s) E um bocadinho de ópio como o Álvaro de Campos??? Dele só escapa isso. É demasiado decadente, depois tem outra fase que me trás um nervosismo tremendo, o futurismo; no fim volta a estar cansado de tanta euforia... esse não sabe o que quer... eu sei. "Mensagem"... ai Senhor, dás-me tantas... Já Fernando Pessoa não sei. Das três partes em que posso dividir o livro, Brasão, Mar Português e O Encoberto, só nesta última é que me posso ver. Não sou personagem história e nem desbravei mares longínquos ou descobri o caminho marítimo pra Índia. Posso fazer muitas descobertas de mim mesma, mas hoje estou tapada com tanto parkinson que me corre nas veias. No sebastianismo não me encontro, mas o lado do mítico, das nuvens e do cérebro nublado está bem patente. "Os Lusíadas". Ai Camões, fizeste uma obra realmente muito organizadinha, tentaste enaltecer um país que estava quase em decadência quando terminaste a epopeia... Vai Fernando Pessoa uns séculos depois reavivar esse espírito de grandiosidade portuguesa da tua altura, mas também não se safou. Tu, Camões, porque ninguém te ligava pevas... até as Tágides não conseguiram auxiliar-te... Se perdias a inspiração a culpa também não era das ninfas. Se me inspiram os Lusíadas?! Pode ser que sim... que a antiga glória nacional e o Vasco da Gama me inspirem e me levem pra alto mar... Porque ficar no porto não dá com nada. Com Saramago, não quero ser a Blimunda... essa andou nove anos perdida à procura do seu homem, Baltasar...e nem o sol nem a lua lhe valeram no fim, na sua sétima passagem por Lisboa quando o pobre coitado já estava num auto-de-fé. Mas ao menos com o escritor, posso conseguir alguma irreverência que me afaste deste estado de pânico. "Felizmente há luar"... Não sei sou o D. Miguel Forjaz a demonstrar ao povo o terror que devem sentir se forem contra as suas políticas, conotando o luar com um espírito pessimista, se Matilde que vê no luar um símbolo de esperança e liberdade que inundará o povo a seguir e a lutar pelos seus ideais liberais tendo sido por eles sacrificado o General Gomes Freire de Andrade... A gramática confunde-me...que o léxico não me falhe e a semântica não me desiluda. Nas orações subordinadas nem tenho esperança; pode ser que os conectores adversativos e a sintaxe me ajudem. Este grande Tiago é que devia ser estudado... sabem o que quero?! Silêncio, Lua, Casa, Chão.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Gosto de tardes terminadas no parque infantil do bairro com o vento a bater na minha cara.

Passaram 3 anos...

Tinha de deixar aqui o texto que marca esta passagem de vida que está a passar-se comigo... faz 3 dias que fechei um ciclo. Ainda não está totalmente finalizado, na verdade, o pior está para vir... Mas sem medo. Confiar e querer. Acreditar que sim. Passaram três anos. Passaram três anos tão rápido e aqui estamos nós. Na nossa eucaristia da bênção das pastas, no dia do nosso baile de finalistas, no último dia de aulas da Escola Secundária D. Sancho II. A nossa escola. Passaram três anos. Entrámos faz três anos na escola Secundária iniciando uma fase escolar distinta da que tínhamos feito até então. Tivemos receio. Era uma experiência nova. Tivemos praxes, professores novos, uma turma nova, novos amigos, um curso específico que elegemos abordar. Passaram três anos. Foi a partir daqui que começámos a fazer de verdade as nossas escolhas. Iniciou-se desde aí, um período de adaptação a uma mudança boa. Mudança essa que para além de consciente, intelectual e quotidiana, foi principalmente psicológica. Crescemos. Com este crescimento tomámos uma maior consciência do que é viver; é-nos pedida mais responsabilidade e compromisso sobre as coisas. Crescemos. E eu pergunto-me: Crescer é mau? Todos temos de crescer, caminhar em frente acarretando tudo aquilo que vamos recebendo e construindo. É com isto que somos felizes. Passaram três anos. Terminámos hoje o 12º ano. E o que levamos da nossa caminhada de ensino até agora? Pensando sobre esta questão, vejo que trago antiguidades, modernices e bases. Saio hoje da nossa escola com amigos de infância, as antiguidades. Saio hoje da nossa escola com amigos fortes, alunos e professores, as modernices. Saio hoje da nossa escola com as mesmas bases com que sempre cresci: a família, as amizades, os saberes, mas principalmente Jesus. Passaram três anos e aqui sempre estiveram presentes estas linhas orientadoras: - A FAMILIA que está sempre connosco, que nos sustenta, que nos auxilia, que nos apoia independentemente do nosso querer ou do estado de espírito. São o apoio incondicional e de todas as horas. - AS AMIZADES, as que escolhemos, as que nos constroem e as que com quem crescemos e somos melhores. Com quem passamos grande parte do tempo; com quem rimos, choramos e partilhamos a vida. - OS SABERES que vamos adquirindo. Os estudos, as experiências, as vivências. Os erros, as alegrias, as derrotas e vitórias. É a generalidade e o conjunto delas que fazem de nós pessoas sábias. - Se pensar que trago uma mochila às costas, é nela que guardo tudo isso, o ESSENCIAL. A meu lado trago um amigo: O IMPRESCINDIVEL. É n’Ele que ao longo desta caminhada nos apoiamos. É Ele que nos faz crescer e viver da melhor forma possível. Não foi Jesus que realizou as minhas tarefas. Mas foi Ele que criou capacidades em mim para concretizar os meus objectivos. Passaram três anos. Esta etapa está quase vencida. A pior parte está para chegar, contudo, não há que temer; temos Jesus para nos apoiar, Maria para nos acolher, os amigos para partilhar angústias e descontrair no final dos dias de estudo. Temos os professores sempre disponíveis para esclarecer as nossas dúvidas, temos a família para nos confortar nos momentos de maior pressão. Depois desta etapa surge um novo objectivo nesta nossa caminhada – vida universitária e académica. Vão passar três ou mais anos e iremos continuar a crescer numa nova cidade, numa nova escola, numa nova casa. Mas a mochila que trazemos e o Amigo que caminha connosco continuará ao nosso lado. Muitas vezes, ao iniciarmos esta fase, temos a tendência para nos amedrontarmos porque é radical a alteração do nosso quotidiano… mas quem disse que estas mudanças não são positivas? Não há que temer. À sim que estabelecer metas, sermos prudentes e enfrentarmos as adversidades como forma de aprendizagem porque é assim que somos felizes. É este o maior plano de Deus para cada um de nós, sermos felizes no nosso dia-a-dia com o pouco/ muito que temos desde o nascer até ao cair do sol. Passaram três anos e aqui estamos. Guardamos recordações. Recordações de momentos em particular, de fases da nossa vida, de pessoas, amigos, professores, funcionários. Continuamos o nosso percurso com estas lembranças e com a certeza de que tudo correrá pelo melhor. BASTA QUERER. Não podia terminar sem deixar dois especiais agradecimentos. O primeiro e em nome de todos os alunos, a todos os nossos familiares que fazem tudo por nós e concerteza se esforçam ao máximo para nos proporcionar as oportunidades que temos. O segundo para todos os professores que leccionaram nas nossas turmas; agradecer a paciência, compreensão, atenção e dedicação. Esta tarde de oração encerra um fim e inicia outra caminhada sempre de olhos postos na esperança, confiança e entrega da nossa vida ao Senhor. Felicidades para todos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Paciência, tens?

Ai Senhor, como Tu sabes das coisas da vida!
Já fazia muito tempo que não sentia o Senhor tão perto de mim na realidade, e este fim-de-semana, senti-O. Senti tão mas tão perto que tenho a certeza que não foi o Alex que estendeu a mão para me dar a minha chama e o meu dom naquela bonita vigília de Pentecostes. Foi o Senhor que me entregou um dos 7 dons do Espírito Santo em mãos para que eu pudesse fazer o "clique"... Alguém já percebeu alguma vez que lhe tinham sido dados sinais mesmo no dia anterior e no dia seguinte lhe é dado um sinal maior e tu aí despertas e vês que estava tudo mesmo na ponta do teu nariz?!
Foi o que me aconteceu. De repente do nada, ao receber aquele Dom, a vida dos dias anteriores fez um flash e percebi o quão burra fui e não percebi que o Senhor agora, nesta fase de caminho me pede Paciência.
e agora vou ver ao dicionário o que quer dizer paciência:
paciência s. f. 1. Virtude da pessoa paciente. 2. Sossego com que se espera uma coisa desejada. 3. Perseverança. 4. Demora nas coisas que se deviam executar prontamente. 5. Sofrimento em pontos de honra.

É na verdade uma virtude que tenho de adquirir...Olho para trás e entendo que em certas e determinadas situações fui tudo menos paciente com pessoas que prezo mais do que tudo porque simplesmente fui egoísta ou porque ao termos feitios diferentes assim como idades não soubemos levar as coisas a bom porto... por outro lado tenho também a noção que com outras pessoas, perdi cedo a paciência. Conhecendo-as bem, cansei-me e desisti até por sentir algum medo de alguma reacção adversa que poderia surgir como resultado da minha luta e paciência de esperar.

Ter paciência passa mesmo pelo sossego. Pelo saber que tenho de ter calma, aceitar algumas coisas mesmo que não concorde com elas.

Continua a saber esperar e entregar nas mãos de Deus que me fala o que tenho de fazer e que me auxilia se confiar mais nos seus desígnios.

É também ser um pouco escravo do tempo, mas de forma boa. Perceber que não está tudo nas nossas mãos, mas que isso não é motivo para que nos descuidemos ou tomemos como certa a paciência que tem de ser sempre trabalhada dependendo da situação e das pessoas.

Acima de tudo ter paciência é não desistir de querer algo melhor, é saber o que se quer e é entender que no final, o fruto será maravilhoso.