segunda-feira, 26 de abril de 2010

Como a minha grande querida propôs, eu vou aceitar o desafio ... !!!
Ora então vamos a isto...

Artista: Billie Holiday. Porquê? Fácil, para mim nova descoberta no Jazz, porque as letras dizem muitas coisas e porque é uma grande diva!

- És homem ou mulher? Lady's Sings The Blues
- Descreve-te: Strange Fruit
- A última vez que alguém te fez um elogio? Nice Work IF You Can Get It
- Como descreves o teu último (antes do actual) relacionamento? A Fine Romance
- Onde querias estar agora? Some Other Spring
- O que pensas a respeito do amor? He's Funny That Way
- Como é a tua vida? Easy To Love
- O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Body And Soul
- Escreve uma frase sábia: Come Rain Or Come Shine

(amei fazer isto! =P )

e agora fica uma das minhas favoritas:

Bolhas? Sim, porque não? =)


Doem-me os pés. Estão inchados e nada bonitos.... So what? O meu coração está cheio.
Pois que achei que me devia pôr a fazer caminho pelos campos e caminhos do meu Alentejo, juntamente com um grupo de gente boa, católica e universitária, e encontrar desta maneira caminhos, silêncios, rotinas, dores, alegrias e sentimentos, uns adormecidos, outros esquecidos e outros postos de parte.
Foram três dias de descobertas interiores, exteriores e inter pessoais. Foram dias de sol, caminhos, subidas, descidas, estradas, sons, cores e cheiros. Foram três dias de encontro com Alguém que estava no meu caminho mas que eu não reencontrava.
Fiz caminho, alguns bons quilómetros (e alguns deles a algum custo, verdade seja dita), mas isto foi apenas uma pequena demonstração dos nossos dias. Eu tenho um caminho a percorrer e disso não dúvido. São precisas estas experiências para ver a vida do lado de fora para entender porque é que nos doem os pés ou porque é que nos sentimos parados exactamente no mesmo sítio.
Agora é seguir.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Daí eu gostar tanto de morar aqui, num bairro do centro de lisboa...
Tal não foi o meu espanto ao ouvir uma gaita a tocar aquele toque tão característico do Amola-tesouras e chegar à janela e ver que ainda existem destas coisas nas cidades grandes! =)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cafés Nicola (the returning...)

Um dia voltava a ter miminhos só pra mim.
Um dia volto a ser a menina do laço vermelho na cabeça.


Hoje escreveria milhares de pacotes de açúcar... Seriam frases sentidas, com uma carga sentimental tremenda.
Resumindo - acordei de telha -, sei que tive sonhos maus e que gostava de ser menina pequena novamente para que pudesse voltar a dormir com a minha mãe depois de tais pesadelos. Foram daqueles sonhos que mexem increvelmente com o que é real.. e isso causou-me hoje, um transtorno tremendo.
Preciso de mimos. Curto e grosso é isso. Disso e de abracinhos sentidos, cheios, permanentes e que ganham sobre todas estas minhas maleitas.
Curioso que ando extraordinariamente calma apesar de saber que não estou bem na totalidade.
Mas isso acho que se deve às minhas leituras. A namoradinha preferida de um amiguinho meu, ou seja, a grande querida da Etty Hillesum, é a senhora que detém algumas preciosas das horas dos meus dias ultimamente... e sobre entre tantas outras coisas das quais fala e eu já me pus a pensar, acho que a que li hoje encaixa super bem e serve de lição para hoje:

 "O que interessa agora é não me deixar dominar por aquilo que neste momento está a acontecer dentro de mim. Deve passar para segundo plano, de uma maneira ou de outra. O que quero dizer é o seguinte: na realidade, uma pessoa nunca deve deixar-se paralisar completamente por uma coisa só, por pior que ela seja, a grande corrente da vida deve continuar a fluir.
Ao fim ao cabo, é também tomar parte num acontecimento elementar.
E então, nesta sempre penosa situação, que o é sem dúvida, constato um sentimento intenso do tipo: não me deixar ir abaixo.
Eu trato de que as coisas voltem a estar em ordem. E hão-de ficar."

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cabeça tonta

Sabem quando há vontade de escrever sobre tudo mas não se consegue escrever nada??
Pois bem, assim ando eu. Neste último mês, a minha cabeça tem andado tal qual barata tonta; só coisas e coisas e ao mesmo tempo nada.
É estranho porque no meio desta confusão e euforia e tristeza emocional encontrei alguma estabilidade. Como? Não faço ideia.
Ora, as semanas foram passando, houve coisas que começaram, houve coisas que acabaram, umas bem, outras menos bem e outras ainda porque tinham de acabar.
Coisas positivas? Sim, várias. Quais? Prefiro guardar pra mim. Mas há uma coisa que tenho de partilhar: Voltei a estar com o Maior daquela maneira quente, doce e suave que já não estava faz muito tempo. Sinto-O próximo, mas eu ainda não fiz jus a essa presença. Estou a recuperar esta ferida no joelho e já consigo caminhar novamente, step by step, sem pressas e pressões, mas com toda a convicção do mundo (ou pelo menos é isto que quero).