terça-feira, 18 de novembro de 2008

NÃO TENHO DE CARREGAR O MUNDO ÀS MINHAS COSTAS SÓ PORQUE QUERO!
Existem coisas com as quais não posso lidar porque não me compete a mim resolvê-las!
É saber pôr nas mãos de cada um e confiar em Quem sabemos...
Sou o que sou, tenho o que tenho, é assim que aprendo a ser feliz =)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Cafés Nicola III

Um dia também vou ser velhinha e vou continuar a cantar e dançar como a D. Guiomar! =)

Café Nicola II - Críticas Construtivas e Destrutivas

Segundo o dicionário a palavra crítica tem os seguintes significados entre outros : 1- arte de julgar uma obra de carácter intelectual, artístico ou literário; 2- apreciação de uma criação intelectual, artística ou literária; julgamento ou análise; Agora fui igualmente tirar do dicionário o significado de construtivo : 1- que serve para construir 2- que permite avançar ou melhorar; Fui também procurar destrutivo e ora vejamos: 1- que destrói; 2- que causa danos irreparáveis; Agora, após tantos sinóninos que dei do que são críticas construtivas e destrutivas pergunto-me se tirei feito uma crítica assim tão destrutiva como me parece ver nos teus olhos... Se for por partes critiquei, sim, fiz uma"crítica/ análise" do que se tinha passado, no entanto acho que não te destruiu minimamente, ou que tenha causado um dano irreparável... Fiz sim uma crítica construtiva para que possas avançar e melhorar no que na minha opinião poderias vir a alterar se o quiseres... e volto a frisar... SE O QUISERES. Destrutiva tinha sido uma crítica de silêncio por algo bem maior, seria guardar-te rancor pelas acções que tivesses feitos ou simplesmente me afastado, coisa que não fiz nem farei para pessoas que me são próximas e de quem gosto... Destrutiva tinha sido a crítica que te destrui-se sonhos ou planos... Pelo contrário acho que a crítica foi construtiva. Apesar de ser difícil de ouvir talvez seja porque até achas que existe um intuito de verdade nas minhas palavras; caso contrário e se efectivamente não tivessem sentido, terias seguido em frente sem dar importância sequer... Tenho-me de consciência tranquila, de alma solta relativamente a este assunto. como já outrora to dissera, não foi nada que já não tivesses ouvido da minha boca. Se achas que esta "crítica" é uma forma depreciativa de te por para baixo ou de simplesmente exibir o crescimento que tenho ou que pelo menos acho... não, não serviu pra isso. Mesmo que não entendas é simplesmente uma forma de te fazer entender que és muito mais quando concentrada, quando inteiramente dentro, porque sei que podes e que muitas vezes não o és... o porquê também não o sei, unicamente tu podes responder a isto... A mim também me custam ouvir as críticas... provavelmente reagiria da mesma forma que tu... no entanto sei que tenho de ser superior às críticas se das duas, uma: vierem de pessoas que não me conhecem minimamente e por isso são irrelevantes ou talvez meter a mão na consciência e ouvir o que essa crítica foi no fundo: uma chamada de atenção de alguém de quem gosto e que gosta de mim e que por isso mesmo disse o que disse. Posso não ter tido o direito de o ter falado, mas falei, acho que assumi o que tivera sido dito por mim e por isso não tenho qualquer problema. Agora não gosto do afastamento teu... esperarei aqui, quieta, serena.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Café Nicola I

Um dia escrevo sobre críticas destrutivas e construtivas... Um dia páro de falar e resumo-me ao silêncio dos mais sábios e unicamente ao Silêncio do Teu Falar... Um dia conseguirei fazer alguém crescer comigo para por vezes não me sentir desalojada do resto do mundo... Um dia agarro na consciência, na sensatez, na vontade e espeto-as na testa para que eu nem ninguém se esqueça mais delas...
Um dia invento um espelho para a alma e um gel de banho para que consigamos ver o que somos e o limpos que podemos e devemos ser sempre,sempre,sempre...
Um dia chegarei ao meu dicionário e tirarei da palavra "medo" toda a conotação que não me permita confiar-Te inteiramente... Um dia... um dia... é a partir de hoje que se constrói esse dia... que talvez não se alcance para já, mas que se tenta chegar sempre. =)

é puro copianço de outro blog, mas é tão bom que dá gosto partilhar

"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos dizer. E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer." Margarida Rebelo Pinto

domingo, 9 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Para a vida ter sabor
é preciso dar-lhe cor.
Pode estar frio
e isso fazer mal
no entanto não há que ter medo
porque não é nenhum animal.
É um estado de tempo que passa
assim como o que sentimos no coração,
quando temos medo de perder
quem levamos e quem nos leva nas mãos!
hoje deu-me pra desabafar,
neste modo de falar.
Há gente que diz que tenho jeito;
No entanto só quero mesmo que
saia com preceito
tudo o que sinto nas entranhas.

domingo, 2 de novembro de 2008

30/10/2008 - Frio

Hoje chegou definitivamente o frio. Com ele trouxe a chuva, o vento e as nuvens. Porém, não me sinto minimamente o estado do tempo de hoje, porque em nda me influência. O dia pode estar escuro, no entanto, dentro, o Sol começou a nascer bem mais rápido agora. Para mim, um dos sinónimos de frio é o regresso às aulas, o estudo, as obrigações, as rotinas. As rotinas.
è estranho, porque só tenho vontade de me rir que nem maluca, daquela forma bem irónica por estar a dizer que adoro a rotina...
Mas é essa a verdade; não há melhor forma de "entrar nos eixos" que a rotina e a vida ocupada!
Para quem andava tão perdida como eu, entrar nesta época, depois de problemas de maior resolvidos, foi uma lufada de ar fresco que me puxou para bem mais perto de que eu andava distante. Na realidade, a rotina aqui só encaixa num ponto: trás-nos a organização que em tempo de férias esquecemos.
Agora, sabe bem voltar a crescer, sinto que é urgente agarrar tudo novamente , mas com calma. Comprometi-me a "esconder" o que já tinha para agora dar a oportunidade a tudo o que entre. Deixar entrar de coração aberto sabem?
Assim, voltei a vestir-me de pequenina, comecei do zero, passo a passo, sentindo bem o terreno que piso, louvando cada pedacinho que tenho e que vem.
Podia já ter percorrido este caminho, mas acho importante reconhecer sempre isso e dar mais valor a tudo até para que faça mais sentido.
O frio e a rotina também me trouxeram mais um aninho, faz hoje 13 dias ! =P
17 aninhos que desde já agradeço a todos os que os cumpriram comigo e que não estando comigo se recordaram de mim. Com estes 17 aninhos veio a vaga da insegurança do amanhã... do saber que as responsabilidades são acrescidas, etc, etc... no entanto este frio gelou toda essa insegurança... o vento levou como folha de Outono caída seca da árvore.
Por agora gosto deste frio, dá-me alento cá dentro. Parece controverso mas é mesmo assim !=)
Crescer é bom, com frio ou com calor. Com tudo a que tem direito vale sempre a pena.