quarta-feira, 29 de abril de 2009

Tenho ouvido as músicas com uma atenção redobrada ultimamente... hoje apareceu-me esta no primeiro intervalo das aulas e despertou-me o refrão "Fácil de entender"... Fui dar por mim a procurar a letra para a ler e ter melhor a noção do que queria ter ouvido quando me despertou as antenas quando a ouvi na escola... ficaram-me estas frases sonantes :

"Talvez por não saber falar de cor, imaginei.

Talvez por saber o que não será melhor, aproximei.

não sei o que é sentir

Se por falar falei, pensei que se falasse era fácil de entender

Triste é o virar de costas o último adeus, sabe Deus o que quero dizer."

(abordarei brevemente cada frase...ficaram-me pra pensar por agora)

domingo, 26 de abril de 2009

"Calm down,

Deep breaths,

And hold your own,

Know your name,

And go your own way,

And everything will be fine,

Hang on,

Help is on the way,

Stay strong,

I'm doing everything,

Are the things that make you panic,

Are your thoughts results of static cling?

Are the things that make you blow,

Hell, no reason, go on and scream,

If you're shocked it's just the fault,

Of faulty manufacturing.

Hearts will hold"

(shiu- deixa-me ouvir...)

Não sei.

sábado, 25 de abril de 2009

LIBERDADE s. f. 1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem. 2. Condição do homem ou da nação que goza de liberdade. 3. Conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão. 4. Fig. Ousadia. 5. Franqueza. 6. Licença. 7. Desassombro. 8. Demasiada familiaridade.

Para mim a liberdade hoje joga muito com aquilo que tenho de deixar pra que os outros tb possam estar liertos independentemente da minha vontade. Vem ao encontro do respeito pelo outro.

Liberdade hoje é ou não é. Não há meias liberdades assim como também não há meias decisões. As meias coisas que fazemos são processos pra chegar a um só fim.

Liberdade hoje tem de ser verdadeira. Tem de ser sentida, vivida e demonstrada.

Liberdade é-nos dada sem qq contrariedade. Muitas vezes nós tememos a falta dessa ou o controlo da mesma.

Liberdade é um dom. aproveitamo-lo?

terça-feira, 21 de abril de 2009

Paciência Rita, paciência.
Hoje andei com uma flor destas no cabelo. Sabe-me bem a primavera. gosto do sol e das flores. dos cheiros e das cores. trazem boas vibrações.

domingo, 19 de abril de 2009

e hoje recebi um mail assim..

Desejo-te Tempo! Não te desejo uma coisa qualquer, Desejo-te somente aquilo que a maioria não tem. Desejo-te tempo, para te divertires e para sorrir; Desejo-te tempo para que os obstáculos sejam sempre superados E muitos sucessos comemorados. Desejo-te tempo, para planear e realizar, Não só para ti, mas também para os outros. Desejo-te tempo, não para ter pressa e correr, Desejo-te tempo para te encontrares, Desejo-te tempo, não só para passar ou vê-lo no relógio, Desejo-te tempo, para que fiques; Tempo para te encantares e tempo para confiares em alguém. Desejo-te tempo para tocares as estrelas, E tempo para crescer e amadurecer. Desejo-te tempo para aprender e acertar, Tempo para recomeçar, se fracassares... Desejo-te tempo também para poder voltar atrás e perdoar. Desejo-te tempo, para ter novas esperanças e para amar. Não faz mais sentido protelar. Desejo-te tempo para ser feliz. Para viver cada dia, cada hora como um presente. Desejo-te tempo, tempo para a vida. Desejo-te tempo. Tempo. Muito tempo!

(é uma imagem antiga, mas representa bem o que sinto)

Gostei de por 16 minutos, sentir novamente toda a gana, audácia, ritmo, fluidez e paixão de quando se faz uma competição. de sentir os aplausos e perceber que valeu a pena.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

E já que falei nesta reprocidade e gesto, aqui está o melhor deles todos: um abraço. AdOrO! E hoje já dava uns quantos a muito boa gente!*

terça-feira, 14 de abril de 2009

Escrever a tinta permanente...
Contrariamente ao que possam ter pensado, não, não fiz uma tatuagem... =P
Suscitou-me interesse esta frase pequenita numa daquelas revistas que vem a acompanhar o jornal cá de casa no fim-de-semana. Foi motivo para parar por uns minutos pra entender algumas coisas que estavam nas entre-linhas desta frase de quatro palavras...
Não sei se já tenho idade pra pensar desta forma, mas na verdade sinto que quando construimos a nossa vida, à medida que vamos crescendo e tomando responsabilidades, as linhas do livro que escrevemos ficam mais direitas, a letra menos tremida e começamos a utilizar outros tipos de tinta... foi nisto que parei pra pensar: na cor e no tipo de tinta que quero já em certos aspectos da minha vida.
Ora vejamos: a cor da tinta que uso na minha vida quero que seja forte e intensa; sei que tenho agora o melhor tempo do mundo,é este, o da minha juventude. Sei que o posso desfrutar à brava sendo como sou. Quero viver os momentos que tenho com a sua devida intensidade pra os recordar sempre como momentos únicos e bem passados; talvez pela idade que tenho, a caneta às vezes deite uma cor mais clara do que era suposto. Será uma pena se não aproveitar alguns momentos chave do meu crescimento, mas a vida é mesmo assim.
Quero que a cor da minha caneta seja intensa e forte pra deixar bem assente em mim (e aqui C. pode ser visto como uma tatuagem!) princípios, pessoas, gestos e um Deus de Amor imenso que faço por seguir todos os dias!
Agora não me faz sentido se a intensidade da tinta se for com uma simples apagadela ou com corrector barato... ou seja, acho que faz sentido gravar com "força" e pra sempre muitas coisas boas; outras não as tornar tão passageiras e outras ainda continuar a tatuá-las como forma da sua permanência.
Talvez haja gente que não concorde com o assegurar certezas. Mas pra mim faz sentido. Posso fazê-lo. Não me impedirá de viver um futuro com maior abertura; acho que me fará entrar nesse futuro bem melhor.
Para mim torna-se importante conhecer as certezas para ultrapassar outras incertezas e medos que são superiores.
Mas acima de tudo quero neste livro da vida escrever a tinta permanente, Deus. Ainda não encontrei essa tinta especial para um todo o sempre... Acho que essa tinta não a encontrarei, porque simplesmente não se trata de não esquecer, trata-se de viver constantemente a tarefa de O desenhar no meu livro. =)
Os amigos igual. A família mais ainda. Mas nestes dois grupos tão bons e imprescindíveis já utilizo para alguns uma tinta - PARA TODA A VIDA, é a marca dela. Esta tinta seca e por isso tento escrever com ela o melhor e mais que posso naqueles que me são tão próximos e de quem verdadeiramente gosto.
Fui antagónica agora. Na verdade com alguns até nem escrevo muito. Mas aqui a tinta toma outro papel, torna-se um sentir a que gosto de chamar reciprocidade e toques.
Gosto de ir escrevendo a minha vida segurando uma caneta dada por Deus onde os dois assumimos um papel de poetas natos e tornamos o meu mundo tão bom! Há de tudo um pouco.
Existem variadíssimos temas a compôr esta compilação de poemas (nem vocês imaginam), pode não ser um livro fluído na sua leitura mas é o que de mim tenho e sou e descobri até agora. Ainda não sei quando tenho de parar; sinceramente não me importo. Sigo. Haverá folhas desse livro muito rassuradas, outras meio rasgadas, outras tão perfeitinhas... Mas de todas se faz o livro.
E tu escreves? e como é a tinta da tua vida?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

it's times like these you learn to live again,
it's times like these you give and give again,
it's times like these you learn to love again,
it's times like these time and time again...
A letra pode ser de uma música tão banal quanto uma letra dos Foo Fighters, mas na verdade, são tempos como estes, o da Quaresma e Páscoa, em que se aprende a fazer muita coisa novamente: sentimos, amamos, recordamos, calamos, reflectimos,somos, damos, ressuscitamos para Jesus, O acolhemos com maior intensidade...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Deixei aqui o Evangelho que hoje se ouviu na Eucaristia de hoje que dá início ao Triduo Pascal. Hoje foi o dia em que é feito o gesto do Lava-Pés e em que se celebra a instituição da Eucaristia. A Homilía de hoje deixou-me uma pergunta que partilho e que me faz realmente pensar: - COMO É QUE APESAR DE TÃO PEQUENOS NOS É DIFÍCIL PROSTRARMO-NOS DIANTE DE DEUS AO CONTRÁRIO D'ELE QUE SE PROSTROU DIANTE DE NÓS E DEU A SUA VIDA SENDO TÃO GRANDE E NÃO TENDO SEQUER ESSA NECESSIDADE? O Amor faz destas coisas. e tenho dito.
Evangelho segundo S. João 13,1-15 Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?» Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o entendes por agora, mas hás-de compreendê-lo depois.» Disse-lhe Pedro: «Não! Tu nunca me hás-de lavar os pés!» Replicou-lhe Jesus: «Se Eu não te lavar, nada terás a haver comigo.» Disse-lhe, então, Simão Pedro: «Ó Senhor! Não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» Respondeu-lhe Jesus: «Quem tomou banho não precisa de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todos.» Ele bem sabia quem o ia entregar; por isso é que lhe disse: 'Nem todos estais limpos'. Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me 'o Mestre' e 'o Senhor', e dizeis bem, porque o sou. Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Estaria a mentir se dissesse que não gosto de servir, lavar ou limpar.

A experiência de Cozinha do Convívio Fraterno do 1103 não mo deixa fazer porque efectivamente, foi entre estes serviços que consegui ir descobrindo algumas coisas que tinha esquecidas, e aprendendo outras que me serão a pouco e pouco peças essenciais para seguir o caminho de Jesus para mim. Desde que terminei o meu CF 1056 que queria ter feito cozinha, mas tenho a perfeita noção de que foi este, agora, que se encaixou na perfeição como peça integrante do que tento encontrar: Silêncio. Digamos que me deixei invadir pela loucura dos barulhos e da multidão e desenganem-se as gentes que acharem que foi Lloret que me "invadiu"... infelizmente isto já vem de muito mais pra atrás... Comecei a perder ritmos bons, a perder empenho, dedicação, o descernimento, a capacidade de persistência... desisti de tentar mudar algumas coisas que via alterarem-se. Simplesmente, deixei-me acomodar e por "falta de tempo" assim continuava. No entanto sabia que não andava bem. Precisava de ser empurrada. E a cozinha fez-me isso. Foi exactamente no meio do trabalho árduo e na dedicação de ter de servir "os novos" que reencontrei as forças necessárias para voltar a querer crescer em Deus com maior intensidade (intensidade no sentido de continuar o caminho adaptado a mim). Foi envolvida em tachos e panelas, em alfaces e vassouras que encontrei peças perdidas, que apesar de ainda empoeiradas, serão colocadas no devido lugar a seu tempo. Tive a graça de poder pensar como Maria nossa Mãe durante estes 3 dias intensos de trabalho e discrição. O facto de tentar "fazer o papel" de Maria através do serviço, do não questionar e guardar em silêncio no coração muita coisa, fez-me entender que muito do que necessito agora é exactamente olhar para o meu coração deixá-lo falar em silêncio e permitir que Jesus me ajude e entendê-lo com calma. Reflectir em aspectos adormecidos, reacender uma chama que estava a meio gás e tentar ateá-la com aquele fogo que outrora já conseguiu erradiar. Não é o factor tempo que me falta, é simplesmente o empenho, o tipo de vontades, as prioridades. Com o CF percebi que quando a vontade é muito, muito grande e o objectivo ainda maior, o cansaço é esquecido; podem obviamente existir quebras, contudo, sei que até essas são necessárias pra se regressar em força. À medida que estou escrevendo, passam-me pela cabeça a equipa dos fofinhos, todos aqueles que servi, a canção que lhes dedicámos, os momentos de oração, os motivos de galhofa durante os afazeres, entre outras coisas... veio na altura certa como referi. Soube-me bem ser útil ao mesmo tempo que me descobria. Gostava de dizer também, para que não me entendam mal, que a minha prioridade foi servir, mas ao memso tempo sabia que me iria ajudar a caminhar novamente com um ritmo diferente daquele que trazia! Gostei. Repetiria?! Concerteza. =)
Durante todo este tempo que deixei de escrever, já se passaram acontecimentos grandes que me ficarão na memória para sempre apesar de muito distintos: Viagem de Finalistas a Lloret de Mar e Cozinha de Convívio Fraterno 1103. Quanto à viagem, foram 7 noites na maior loucura. Are you ready Colossos?! Era esta questão pela qual esperavamos todos os dias pelo nosso entertainer de serviço Dj Katorz... Entre o Chaplin's, Surf Beach Bar, entre outros e a Colossos fizemos os nossos dias serem principalmente cheios de copos, música, diversão e de muito companheirismo e amizade entre todos nós. Não houve um único dia que me sentisse entediada daquela vida, mas reconheço que não era uma vida pra mim. Foram 7 dias fantásticos em que o 303 foi sempre o quarto da festa antes de se começar qq noite, dias em que se voltaram a fortificar amizades, dias em que a vodka se tornou muito minha amiga, dias em que a praia mostrava as saudades de casa e alguns momentos doces entre todos nós, dias em que houve Alacop's e Cop'ala (copos cheios e vazios), dias em que se fez stone, onde se desfrutou em pleno. Felizmente e graças a Deus não tivemos episódios tristes, todos nos soubemos comportar devidamente para que não houvessem acidentes de maior. O que me fica de Lloret?! Ficam-me memórias de dias em que a música me fazia mover, ficam as memórias das amizades boas, dos dias sem preocupações... (mais tarde, quando tiver fotos colocarei)