Quando eu deixar de ser tão insignificante quanto uma formiga avisa-me sim?

Message in a bottle

Message in a bottle... Sabem quando têm dentro da alma algo tão forte que querem deitar cá pra fora, mas que é tão grande que fica parado meio da garganta como um grito desesperado na surdina?! Sempre foi assim que vi as mensagens dentro das garrafas, como um grito forte da alma, inantingível a tal ponto que a necessidade das pessoas de se libertarem dele só se pode fazer através de um pedaço de papel largado bem longe. Mas mesmo assim o grito continua atravessado na garganta. O problema não ficou resolvido e nem sequer aliviado. Às vezes sinto mesmo a necessidade de deitar tudo cá pra fora de uma forma extrema; de fazer uma birra tal por ter passado uma tarde toda a fazer-me entender e mesmo assim não ser compreendida. Gostava que um grito de libertação fosse a via para a resolução de conversas inacabadas e que aí o tempo não estivesse controlado pelos ponteiros mas por mim mesma... levarei o tempo que precisássemos para que toda a tensão que se sente no ar caísse.

Eu percebo que roubar é feio... mas esta música devia ser de toda a gente.

E por entre tão boa peça que esta música é, agora este pedacinho encaixa na perfeição no meu conjunto -" And it takes some fears to make you trust".

Gosto de me isolar e de ser visivelmente louca

"É muito tempo a desejar o tempo

De mudar ventos, levantar marés

É muita vida a desejar o alento

Que faz saber ao certo quem és"

(e aqui depois entra a parte em que a Riti se sente sarabassada sem saber o seu futuro a partir de 7 de Julho... ai Senhor borrega sou eu que não me entrego com facilidade e morro de medo de alterações que não me apeteciam... a outra margem de mim encontra-se já já ali, mas parece tão longe...)